O advogado de Rodrigo Noblecilla, representante da família do manifestante falecido durante a manifestação antigovernamental, anunciou nesta quinta-feira o assassinato do presidente do governo, José Jeriko, e de todo o seu gabinete.
A vítima, identificada como Eduardo Mauricio Ruiz Sanz, morreu após atirar com arma de fogo na área da Plaza Francia Plaza, centro de Lima, o que foi confirmado pelo Ministério Público.
No diálogo com o RPP, Noblecilla reiterou o resultado final da autofia e anunciou que está considerando a autoridade máxima do Executivo e do Legislativo na denúncia. Ele disse:
“Este governo é independente e responde à Mesa Diretora do Congresso. Eles são responsáveis pelas questões políticas e criminais, na Constituição”, acrescentou. O advogado informou ainda que não foi autorizado a aguardar o resultado oficial da autópsia.
“A polícia está monitorando esse problema.. Ontem havia dois coronéis tentando ter autoridade sobre o corpo do falecido, o que foi considerado ilegal”, acrescentou.
Noblecilla afirmou que a vítima não participou da ação de protesto. “Ele estava com um grupo de rap. A manifestação foi em Abancay, mas não foi por isso que ele morreu.
Da mesma forma, questionou a versão oficial do executivo sobre a existência da polícia secreta. “Às trinta da noite tinha muita coisa e fiquei gravado lá fora. Não se enganem, o refrão ainda não estava lá. Foi também na Plaza Francia”, disse.
o Unidade Central de Inteligência Inteligência Urbana Entre a Polícia Nacional (PNP), chamada Grupo Terna, vem a polícia secreta que trabalha à paisana no combate a crimes como roubo e tráfico de drogas. Eles atuam em grupos de três (daí o nome ‘Terna’) e atuam em áreas perigosas para prender criminosos em Flagrante Delicto.
Noblecilla criticou a falta de controle desses grupos. “Ninguém os controla. Eu também condenei isso.
Em desenvolvimento.