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Ataque russo em Kiev deixa um morto, 32 feridos e um terço da capital sem aquecimento

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O homem de 71 anos que morreu ficou preso sob os restos de sua casa depois que um foguete atingiu o distrito de Dnipro, um dos sete distritos de Kiev atingidos pelo ataque noturno. Seu amigo de 70 anos ainda está sendo tratado no hospital em estado grave, segundo a Polícia Nacional Ucraniana. Este ataque, que também feriu 32 pessoas – onze delas hospitalizadas – não aqueceu um terço da capital ucraniana com as baixas temperaturas, afirmou a Europa Press.

O impacto do bombardeio foi notável: o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, informou via Telegram que mais de 2.600 residências, 187 jardins de infância, 138 escolas e 22 instituições sociais foram temporariamente cortadas do sistema de fornecimento de energia elétrica. Segundo a Europa Press, centenas de milhares de cidadãos também são afetados por cortes de energia e serviços básicos enquanto a cidade tenta restaurar a normalidade.

O aparato de emergência mobilizou mais de 200 policiais, que se comprometeram a remover escombros e prestar ajuda nas áreas onde os mísseis russos causaram maiores danos, especialmente em torno de infraestruturas públicas e edifícios residenciais, disse a Europa Press. É dada prioridade à localização de potenciais vítimas e ao restabelecimento de serviços essenciais aos residentes sem fornecimento de aquecimento.

Este atentado ocorreu na véspera de uma reunião internacional de alto nível que reunirá o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, nos Estados Unidos, numa tentativa de procurar progressos significativos rumo a um acordo de paz, noticiou a Europa Press. Antes desta reunião, o Presidente Zelensky planeia permanecer no Canadá, onde terá uma reunião com o Primeiro Ministro Mark Carney.

Ao avaliar o ataque, Zelensky destacou que as forças de defesa aérea conseguiram interceptar 474 drones e 29 mísseis, lançados pelo exército russo desde a noite de 26 de dezembro. Segundo palavras do próprio presidente publicadas pela Europa Press, “esta é a verdadeira atitude de Putin e da sua comitiva: não querem deixar de exercer mais pressão sobre outros países e procuram explorar outros países”. Zelensky insistiu que ações como os recentes bombardeamentos mostram a intenção das autoridades russas de continuar o conflito armado e evitar qualquer tipo de negociações que possam pôr fim à guerra.

A Europa Press explicou detalhadamente que os trabalhos de emergência continuam nas áreas afetadas, enquanto os governos locais estão a acelerar os esforços para restaurar os serviços interrompidos e garantir a segurança dos residentes. O objectivo da remoção de resíduos não é apenas a reabilitação estrutural, mas também a prevenção de novos acidentes e a identificação de possíveis fontes de perigo, dada a extensão dos danos nas infra-estruturas urbanas.

O balanço apresentado pela Polícia Nacional da Ucrânia indica a deterioração da vida da população, especialmente no inverno, e alerta para as dificuldades crescentes de alguns setores da população como os menores, os idosos e os utilizadores dos centros sociais, os grupos mais afetados pelos cortes de calor e energia, conforme recolhido pela Europa Press.

As consequências dos bombardeamentos estendem-se tanto na esfera humanitária como política, numa situação em que se tentam promover negociações internacionais que reduzirão a intensidade do conflito. A Europa Press destacou que a capital ucraniana enfrenta um período urgente, uma vez que as forças de emergência, os governos locais e a comunidade internacional monitorizam de perto o desenvolvimento dos acontecimentos e o seu possível impacto nos próximos dias.



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