Em um grande desenvolvimento jurídico, o ex-conselheiro de segurança nacional John Bolton declarou-se inocente na sexta-feira de múltiplas acusações de vazamento de informações confidenciais. Este caso marca a terceira vez nas últimas semanas que o Departamento de Justiça aprova uma ação legal contra uma figura proeminente associada à administração Trump.
As alegações de Bolton, que incluem alegações de e-mails para familiares e retenção de documentos em sua casa em Maryland, enfrentam preocupações sobre a aplicação da lei sob a administração da lei. Bolton tem criticado duramente Trump, sugerindo que as suas acusações fazem parte de um esforço mais amplo para intimidar os adversários políticos.
De acordo com o Departamento de Justiça, a investigação sobre Bolton começou bem antes da segunda nomeação de Trump, em janeiro. A investigação parece ter seguido o processo legal normal, em contraste com outros casos que parecem influenciar considerações políticas. Notavelmente, Bolton compartilhou uma nota secreta – mais de 1.000 páginas de informações de uma página que ele se encontrou com líderes estrangeiros e autoridades dos EUA com sua esposa e filha. A acusação alega que esta informação foi comprometida quando a sua conta de e-mail pessoal foi ligada ao governo iraniano.
As autoridades também enfatizaram que mantinham informações secretas sobre ameaças estrangeiras às forças dos EUA e outras atividades de aprendizagem realizadas pelo governo dos EUA no país. A advogada Pam Boni enfatizou que o departamento de justiça está empenhado em responsabilizar as autoridades por ações que perturbem a segurança nacional, para fortalecer a regra de que ninguém está acima da lei.
Bolton, de 76 anos, tem uma longa história na política nacional republicana, conhecido pelas suas opiniões sobre o poder americano. Depois de cumprir o primeiro mandato de Trump, ele foi demitido em 2019 e publicou um livro que criticava a decisão de Trump. Seus advogados argumentam que as acusações decorrem do vazamento de um diário escrito durante sua carreira no governo, porque a informação não é confidencial e não foi compartilhada exceto com sua família imediata.
Em termos de direito jurídico, a apresentação de Bolton destaca-se nos detalhes, especialmente em comparação com casos anteriores, como o de James Letitia James, que foi nomeado pelo procurador dos Estados Unidos em vez do procurador.
Em termos do processo judicial, a defesa em Bolton afirmou que o comportamento que originou as acusações não existia e que a partilha desta informação com familiares, o que já tinha sido aceite pelas autoridades, não deveria ser crime para as autoridades. A gestão dos processos judiciais no caso de informações classificadas foi confirmada no passado e os vários resultados estão muitas vezes ligados à intenção subjacente ao alegado delito.
Este caso continua a fazer evoluir o debate sobre as consequências da utilização de mecanismos legais para atingir adversários políticos. A comunidade pública e jurídica estará, sem dúvida, a observar a situação de perto.