O encerramento do ano de 2025 marcou a decisão tomada pelo governo nacional, liderado pelo Presidente da República, Gustavo Petro, que inclui a sanção do decreto de emergência económica, a retirada do financiamento público do Programa de Bolsas de Crédito (PCB) da Fundação Colfuturo e a promoção da assembleia nacional..
Neste contexto, José Manuel Restrepo, antigo ministro das Finanças, utilizou a rede social imaginando a atuação do Executivo em matéria de Educação, Saúde, etc.
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Desde então, este antigo alto funcionário tem criticado as mudanças no Icetex, especialmente o programa Ser Pilo Paga, uma iniciativa do Governo para permitir o acesso ao ensino superior aos melhores graduados do ensino secundário do país, com baixos recursos económicos.

“Mantiveram os créditos ICETEX que apoiavam e que chegavam à maioria das pessoas mais vulneráveis; mudaram Colfuturo, Ser Pilo Paga ou Generación E. no museu da ideologia e desrespeito pela sua contribuição como Política Pública”, escreveu Restrepo em seu relato no X.
Em sua avaliação, confirmou que a implementação de vários pontos dos artigos da reforma sanitária nas Entidades Estaduais Promotoras de Saúde (EPS) por meio do decreto é o principal motivo da crise médica que vive a Colômbia.
“Eles reconstruíram o sistema de saúde até este parar, sem dinheiro ou regras claras. O resultado final: os serviços estão interrompidos e os medicamentos já não são abastecidos. para 90% dos que o solicitam, conforme afirma a Ouvidoria.
Segundo o anterior ministro Restrepo, as más decisões do Petro provocaram o recorde histórico da dívida pública, a falta de dinheiro, e o pior dinheiro do país, o excesso do tesouro.
Explicou mesmo que conseguiram abalar a confiança dos investidores e afogar o investimento privado, o que levou aos piores dados de investimento no PIB dos últimos 20 anos.
Restrepo falou ainda sobre os recursos minerais e as consequências da rescisão da entrega dos contratos de exploração e extracção de áreas petrolíferas, o que provocou uma diminuição das receitas da Ecopetrol, a maior empresa do país.

“Eles emitiram uma ‘fé’ na segurança energética, interrompendo a exploração nova e não convencional de gás e petróleo sem um plano B. O resultado é o pior personagem da coroa: Ecopetrol.
Por outro lado, reconheceu o caos diplomático causado pela atual administração, comprometendo as relações com grandes aliados como Israel, Argentina ou Estados Unidos. Por outro lado, afirmou que a política de Paz Total, promovida pelo Governo Petro, reduziu o poder do povo enquanto aumentava o tráfico de drogas e a mineração ilegal. “O resultado é um aumento nos dados sobre produção de coca, assassinatos, sequestros e extorsões. Ou seja, a entronização dos traficantes na principal praça do país (por exemplo, La Alpujarra).”
Na sua análise aprofundada, o ex-ministro das Finanças lembrou que em 2025, a burocracia e o trabalho independente ou desleixado vão aumentar, além de substituir o rigor técnico por slogans e interesses políticos.
Além disso, destacou que o Governo da mudança transformou as instituições básicas para o bom funcionamento do Estado colombiano, citando a Direcção Nacional de Impostos e Alfândegas (Dian), Ecopetrol ou Reficar, como organizações que receberão recursos para financiar gastos excessivos.

“Fizeram da DIAN um laboratório de interpretação criativa para aproveitar recursos da Ecopetrol e Reficar e gastos financeiros excessivos nas operações”, disse Restrepo.
Declarou então que: “Eles aumentaram os impostos sobre os alimentos (imposto sobre a saúde) e sobre os empresários para financiar custos excessivos no poder público e juros da dívida que são 50% mais caros do que em 2022 (…) Semearam a incerteza jurídica de longo prazo com intervenções de preços que destroem o espírito de investimento de longo prazo (energia e agências governamentais).















