O Ministro do Interior, Vicente Tiburcio, anunciou antes da sessão do Congresso a criação de um grupo especial de investigação do Peru (PNP), ferido por uma arma de fogo perto da Plaza Francia, confirmou a crise política que enfrenta o governo de José Jerí.
Durante o seu discurso, o chefe do interior explicou que ao saber da sua morte, uma equipa especial foi chamada para iniciar a investigação.
“Depois, quando foi conhecida a morte de um cidadão, contactámos a Polícia Nacional para formar uma equipa especial para fazer a investigação. Imediatamente houve um hospital, passando para o Ministério Público para que os representantes públicos pudessem concluir todos os procedimentos”, disse Tiburcio.
O ministro destacou que o Ministério da Administração Pública atribuiu uma investigação preliminar ao Ministério Público, mas a perícia será realizada pelo Legon Medicine Institute. No entanto, insistiu que a Polícia Nacional deve manter um papel activo na recolha de provas e na preparação de relatórios técnicos que expliquem o caso.

“Solicitou-se ao comando geral que informasse sobre as ações desenvolvidas pela Polícia Nacional durante a marcha e informasse sobre o andamento da investigação da morte. (…
Tiburcio enfatizou que a polícia “nunca escondeu nada” e que seu trabalho é baseado na transparência e na evidência.
“A Polícia Nacional nunca escondeu nada durante muito tempo. Sempre trouxemos tudo o que pudemos com provas”, notou.
O ministro também reiterou o compromisso de explicar a situação e identificar o autor do tiroteio que acabou com a vida de Ruiz. Juntos, eles lembraram que trabalharam com tecnologia de inteligência para analisar vídeos de câmeras de segurança do município de Lima, o que pode ser a chave para reconstruir os momentos anteriores ao crime.
Durante sua apresentação perante o Congresso, o Ministro do Interior, Vicente Tibúrcioapresentou fotos e vídeos mostrando a Polícia Nacional Peruana (PNP) ferida durante o conflito nacional de 15 de outubro.
O chefe do interior reiterou que o direito ao protesto está garantido, mas apelou aos cidadãos para que se manifestem de forma pacífica, sem danificar a propriedade pública ou a integridade de terceiros. Da mesma forma, anunciou que todas as provas recolhidas pela PNP ficarão à disposição do serviço público e das autoridades competentes.
“Somos todos testemunhas. Não temos nada a esconder. Temos tudo o que as pessoas ofereceram e a violência em segredo, porque se forem reveladas podem prosseguir a sua viagem, sim, mas sem violência”, afirmou.