Antes de entender o motivo dessa deficiência, é importante entender a diferença entre eles libido e desejo.
Da mesma forma, algumas pessoas podem perder o desejo ou a libido devido a certas condições, enquanto outras caem sob a égide assexuada da orientação sexual.
Embora libido e desejo sejam palavras usadas indistintamente na linguagem popular, elas não são a mesma coisa.
Libido

- É um termo cunhado por Sigmund Freud para descrever os grandes impulsos associados ao sexo. Representa o elemento natural e biológico do desejo sexual.
- Origem: Tem uma base biológica e hormonal. Está relacionado a fatores como o nível de testosterona, estrogênio e outras substâncias no corpo.
- Visualizar: É considerada uma força interior que impulsiona a busca pela satisfação sexual sozinha ou com outra pessoa.
desejo sensual
- Esta é uma expressão consciente da libido. Isto inclui o desejo ou interesse em fazer sexo, sozinho ou com outra pessoa.
- Origem: Tem uma componente biológica, mas também uma componente psicológica, emocional e social. Pode ser influenciado pela experiência, relacionamento, humor e contexto.
- Visualizar: É expresso em pensamentos, sonhos ou ações de orientação sexual.
Fatores biológicos
- Alterações hormonais: O nível de testosterona, estrogênio ou outros hormônios pode afetar o desejo sexual.
- Doenças crônicas: Problemas de saúde como diabetes, doenças cardíacas, depressão ou distúrbios neurológicos podem desempenhar um papel importante.
- Efeitos colaterais da droga: Certos medicamentos, especialmente antidepressivos, anti-hipertensivos e anticoncepcionais hormonais, podem reduzir o desejo sexual.

Fatores psicológicos
- Estresse e ansiedade: Altos níveis de estresse ou ansiedade podem ter um efeito negativo no interesse sexual.
- Depressão: A diminuição do desejo sexual é comum em pessoas com depressão.
- Experiências traumáticas: O abuso sexual ou emocional ou experiências negativas anteriores podem levar à perda do interesse sexual.
Fatores sociais e relacionamentos
- Problemas de conexão: Conflito, falta de comunicação ou insatisfação no relacionamento podem desempenhar um papel.
- Educação e Fé: Algumas pessoas cresceram num ambiente onde a sexualidade é um assunto tabu ou associada à condenação.
Predisposição genética e diversidade
- Assexualidade: Algumas pessoas dizem que são assexuadas, ou seja, não sentem atração sexual por outras pessoas. A sexualidade é uma orientação sexual válida e não indica necessariamente um problema médico ou psicológico.
O desejo sexual pode variar ao longo da vida e não existe um “normal” universal.
Se a falta de desejo sexual estiver causando desconforto ou problemas pessoais ou de relacionamento, muitas vezes é recomendado consultar um profissional de saúde para avaliar possíveis causas e receber orientações.

- Isso é diferente da abstinência: A ansiedade sexual não significa uma decisão de evitar o sexo, mas sim uma orientação, ou seja, uma forma natural de vivenciar (ou não vivenciar) a atração sexual.
- Variedade em assexualidade: Algumas pessoas heterossexuais podem sentir atração romântica ou ter uma ligação emocional, mesmo que não queiram fazer sexo. Outros podem sentir desejo sexual em situações específicas ou em um nível muito baixo.
- Ao contrário da disfunção sexual: A sexualidade não é considerada uma doença ou um problema de saúde. Não tem nada a ver com trauma, doença ou desequilíbrio hormonal.
- Sinal válido: As pessoas assexuadas fazem parte da diversidade sexual e a sua orientação é reconhecida por organizações internacionais de direitos humanos e saúde.















