Altos funcionários do Paquistão criticaram fortemente as ações do presidente dos EUA, Donald Trump, em relação às atividades nucleares do país do sul da Ásia. Numa entrevista à CBS News, o responsável sublinhou que o Paquistão não inventou o teste nuclear e não seria o primeiro país a continuar tais atividades, desafiando a visão de Trump de que o Paquistão, entre outras coisas, realizou testes nucleares.
Durante a série “60 Minutos”, Trump sugeriu que não só o Paquistão, mas também a Rússia, a China e a Coreia do Norte passaram despercebidos, exceto pelos seus rosnados. Anunciou planos para os Estados Unidos iniciarem os seus testes nucleares, reflectindo que outros países já o fizeram. Diz-se especificamente que “vamos testar, porque testaremos e outros testes. E certamente o teste da Coreia do Norte.
A declaração causou muita controvérsia, especialmente à luz da recente declaração do comando militar dos EUA encarregado de supervisionar as atividades de armas nucleares. Este comandante garantiu aos legisladores dos EUA que nem a China nem a Rússia estavam preocupadas com os testes nucleares – uma contradição que levantou questões sobre o desacordo sobre o lançamento das suas capacidades nucleares.
É importante notar que os Estados Unidos são signatários do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT) desde 1996. Com excepção da Coreia do Norte, que se opôs aos testes nucleares, nenhum país nuclear testou armas nucleares desde 1990. A China conduziu um teste nuclear em 1992, e o Paquistão fê-lo em 1998. Desde o seu último teste, declarou uma “moratória unilateral sobre os testes”. O Paquistão é nuclear.”
Em resposta às acusações de Trump, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês reafirmou o seu compromisso com o “desenvolvimento pacífico” e com o “não”, não, “não”, não, “primeiro”. A posição oficial do Paquistão, tal como declarada no seu website, indica que embora não seja signatário do CTBT, apoia os objectivos do tratado.
Numa tentativa de reduzir o impacto do anúncio de Trump, o secretário de energia dos EUA apareceu na Fox News, sugerindo que o alegado evento não foi uma “explosão de sistema”, mas uma “explosão nuclear” e não uma “explosão nuclear”. Esta nota explicativa destaca as complexidades e as sensibilidades diplomáticas que envolvem a política e o diálogo globais.















